Aquelas lágrimas, assim como a chuva que cai sem uma razão e molha o solo, caíam sem que a menina soubesse o porquê e regava a tez branca que, mesmo assim, não florescia, ao contrário: empalidecia até.
Ela andava silente como o vento, de lá pra cá sem ter rumo, apenas por vontade de não ficar parada. Não se contentava em ser ar, queria ventar.
E naquela noite que se formou na menina, bem como as noites nubladas onde a lua crescente parecia sorrir e iluminar o firmamento, faltava pra menina ver brilhar um sorriso crescente por entre as nuvens dos olhos dela, para que se abrisse o céu e as estrelas voltassem a brilhar naquele olhar.

[Escrevendo continhos, influência do Mr.M?? kkk]
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